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Crise mundial levou setor a fechar quase 5% da capacidade instalada e poderá faltar pigmento se a demanda crescer

Tempo: 2014-07-15 Fonte de: www.quimica.com.br

O mercado mundial de dióxido de titânio busca um novo ponto de equilíbrio. Depois da derrocada nas vendas do principal pigmento branco e agente opacificante das tintas, plásticos e papéis, iniciada no quarto trimestre de 2008 e prolongada durante 2009, agora despontam os primeiros sinais de reação de demanda nos principais mercados consumidores, a América do Norte e a Europa. Falta saber se essa recuperação suportará os solavancos atuais da economia global, como a crise grega. E também acompanhar os impactos da recente redução da Tarifa Externa Comum (TEC) no mercado brasileiro.

 
Até 2008, o balanço de oferta e demanda se equilibrava. A demanda anual era praticamente igual à capacidade de produção anual instalada. Como o consumo é muito maior durante a primavera e o verão do Hemisfério Norte, com pico entre abril e agosto, as indústrias precisavam operar cheias mesmo nos demais meses, com o objetivo de montar estoques suficientes para satisfazer o apetite dos clientes. A crise de 2008, deflagrada no outono setentrional, desarrumou o tabuleiro. As fábricas demoraram um pouco para sentir que o mercado perdera a vitalidade, mas acabaram sendo colocadas em ociosidade ou definitivamente fechadas.
 
“Como a cadeia toda vinha carregando estoques elevados, temendo uma escassez, e já estavam a caminho grandes volumes de dióxido de titânio importado para o Brasil, tivemos dois trimestres de desova de produtos, com uma queda dramática de pedidos”, comentou Ciro Marino, diretor de negócios para a América Latina da Cristal-Millennium Inorganic Chemicals. Ele se refere ao quarto trimestre de 2008 e ao primeiro trimestre do ano passado. Depois desse período, segundo avaliou, os clientes preferiram concentrar suas compras no único produtor local, a Cristal-MIC, a importar, por falta de segurança quanto ao comportamento do mercado.
 
“Durante o primeiro semestre de 2009, nós só vendemos os estoques mundiais que tínhamos acumulado”, concordou Fernando Antunes, gerente de vendas da área de pigmentos de dióxido de titânio para a América do Sul da Huntsman. “Em 2008, a companhia fechou definitivamente a fábrica da Inglaterra e, em 2009, parou a da Espanha, que só está sendo reativada em março.”
 
Segundo Antunes, as estimativas globais indicavam que os produtores de TiO2 iniciaram 2009 com estoques para 120 dias de consumo “normal”, enquanto a média histórica para o mês de janeiro não passa de 60 dias. A conjunção de estoques altos e preços baixos provocou a parada das fábricas. “A crise derrubou o consumo mundial em 30% a 35%”, afirmou.
 
Esgotados os estoques, as operações tiveram de ser reiniciadas, mas em outros conceitos. “Antes da crise, planejávamos a produção com base no histórico das vendas passadas, mas depois da crise o que passou a determinar a produção é a previsão de vendas, com a intenção de não formar estoques”, comentou Antunes.
 
“Pela primeira vez em pelo menos vinte anos, as indústrias de TiO2 paralisaram suas operações”, salientou Marino. Segundo explicou, grande parte do parque produtor mundial voltou à ativa no início do segundo semestre de 2009. Porém, a situação financeira das empresas estava deteriorada. “Não havia caixa nem para bancar a produção”, explicou Marino. Por isso, a ordem da companhia para todas as suas unidades foi a de gerar caixa, atitude que se generalizou no setor. Isso significa produzir o suficiente para atender aos pedidos e, ao mesmo tempo, buscar redução de custos.
 
No caso da fábrica brasileira, instalada em Camaçari-BA, a situação é um pouco mais amena. Marino explicou que a unidade é integrada com a mina própria de ilmenita, aliviando um pouco os custos. Mesmo assim, em 2008, já sob o controle da Cristal (empresa saudita), o processo foi revisado, aumentando-se o consumo de sucata para melhorar a produtividade. Isso permitiu reduzir de três para dois o número de fornos de calcinação operantes, sacrificando 10% da capacidade produtiva. “O gás natural representa um dos nossos maiores custos, ao lado da eletricidade”, disse o diretor.
 
Até abril de 2009, a Cristal-MIC operou a fábrica baiana a 60% da capacidade já diminuída no ano anterior. “Em agosto, voltamos a acionar o terceiro calcinador e recuperamos nossa capacidade nominal de 60 mil t/ano”, afirmou. A capacidade efetiva histórica da fábrica se limita a 56 mil t/ano, como informou. Entre setembro e dezembro de 2009, a planta rodou cheia. Mesmo assim, a Cristal iniciou o ano com estoques baixos, suficientes para apenas 20 dias de consumo.
 
Em termos mundiais, ele citou o fechamento de fábricas como a da Tronox em Savannah (EUA), o da Huntsman na Inglaterra e o da própria Cristal em Baltimore (EUA). Combinados com outros cortes, Marino calcula uma redução permanente de capacidade produtiva global em torno de 5%. Além disso, atualmente, nota-se uma redução na oferta de cloro desde o final de 2009, capaz de criar problemas para os processos do tipo cloreto de TiO2. Os tipos sulfato sofrem com a elevação dos preços mundiais do enxofre e do ácido sulfúrico dele derivado.
 
Para piorar o quadro, há muito tempo não se fala em construir novas fábricas do pigmento. “Isso evidencia que a remuneração ao produtor não está sendo adequada, situação comprovada pelo fato de o terceiro fabricante mundial, a Kerr McGee (Tronox), estar em processo de recuperação judicial nos EUA”, avaliou.
 
Estimativas do setor indicam, segundo Marino, que um quarto da capacidade instalada opera acima do custo médio global. Em geral, as plantas europeias têm custos de produção em euros, mas vendem seus produtos em dólares, e têm excesso de produção. Nos Estados Unidos, há um melhor balanço de oferta e demanda. Em contraste com esse quadro, as indústrias consumidoras de TiO2, como a de tintas, de plásticos e de papel se revelam saudáveis e com possibilidade de retomar o ritmo de crescimento.
 
Marino adverte que a “estação” mundial de compras de TiO2 começa em abril e os estoques estão baixos em todo o mundo. “Não é caso para pânico, nem acredito que venha a faltar produto neste ano, até porque não se prevê grande evolução de vendas”, tranquilizou. Ele acredita que, por consequência, o ano terminará com estoques igualmente baixos, situação a se repetir em 2011. “Leva cerca de dois a três anos para que a indústria consiga recompor seus estoques e equilibrar a situação na cadeia produtiva”, calculou. Enquanto isso, pode haver alguma pressão para altas localizadas de preços. Pelos seus dados, os preços do início de 2010 são praticamente os mesmos do final de 2008. “Não adianta comparar com 2009, que foi um ano de ajustes e muita gente ‘queimou’ produto para fazer caixa”, explicou.
 
Antunes avalia que os consumos de TiO2 nos EUA e na Europa ainda se mostram débeis, colocando em ritmo frouxo a produção mundial do pigmento. “Em 2009, por exemplo, os EUA apresentaram um consumo abaixo do nível mínimo histórico, e ainda há excedentes no mercado”, comentou. Pelo menos a Ásia atua como importadora líquida do produto. Todos os segmentos compradores relataram queda de atividade, tendência que começou a ser revertida em julho de 2009. Segundo informou, uma fábrica de TiO2 leva cerca de três meses para ser colocada em marcha dentro dos padrões de qualidade. Por isso, houve alguma falta localizada de produtos, puxando os preços para cima.
 
A Huntsman, como a Cristal, opera fábricas nas vias sulfato e cloreto em várias localidades. Segundo Antunes, as mais eficientes, em geral, são as plantas da linha cloreto instaladas na América do Norte, embora as de sulfato da companhia também tenham boa performance. Curiosamente, as fábricas de cloreto sofreram mais com a crise. “As plantas são bem maiores e suprem grandes transformadores de plásticos e fabricantes de tintas, enquanto as linhas sulfato servem para tintas de impressão e para contato com alimentos, que sentiram menos os efeitos da crise”, avaliou.
 
Antunes também aponta um corte de capacidade produtiva mundial entre 4,5% e 5% no TiO2. Isso implica que, se houver uma retomada dramática da economia mundial em 2010, certamente haverá alguns contratempos para suprir os clientes. “Daí a importância dos relacionamentos de longo prazo com os fornecedores”, disse. No Brasil, a Huntsman atende por meio de distribuidores e por vendas Indent para grandes clientes.
 
Durante 2009, Antunes verificou a atuação no país de novos concorrentes, fato que acirrou a disputa por negócios. Ao mesmo tempo, ele viu desaparecer as ofertas oportunistas em caráter spot. “Sinal de que não há produto sobrando no mundo, porque a Ásia segue crescendo e enxugando excedentes”, analisou. O primeiro trimestre de 2010, na sua avaliação, manteve as vendas saudáveis, com volumes estáveis e preços satisfatórios.
 
No Brasil, as vendas de tintas são puxadas pela construção civil e pela indústria automobilística. Porém, o crescimento das tintas econômicas, que levam menos dióxido de titânio em sua formulação, permite aumentar a produção sem elevar a demanda do insumo. Ele recomenda aos clientes que programem seus pedidos de forma realista, evitando a busca por suprimentos adicionais não planejados. “Não estamos operando com folga e uma importação leva de dois a três meses para chegar”, salientou.
 
O mercado brasileiro, estimado em 150 mil t/ano, opera mais com contratos firmes do que nas compras spot. “Os países andinos, por exemplo, operam quase que exclusivamente no spot e vão sentir mais dificuldades para ter TiO2 neste ano”, afirmou. A África e o Oriente Médio, considerados consumidores não-tradicionais do produto, precisam pagar preços US$ 150/t mais altos do que os clientes brasileiros.
 
Tecnologia avança pouco – Em tempos de crise, a preocupação do mercado se concentra no preço dos insumos, deixando em segundo plano a introdução de novas tecnologias. Marino considera o mercado brasileiro como predominantemente ligado aos tipos considerados commodities, com uma fatia de aproximadamente 25% reservada para os tipos especiais, com variações de granulometria, acabamento e tratamento superficial. “Concentramos esforços em serviços e logística”, explicou.
 
“Por conta da crise, os investimentos no desenvolvimento de produtos foram reduzidos em 2009”, justificou Antunes. Atuando por meio de importações, a empresa foca mais nas especialidades, especialmente para tintas de impressão. Os produtos mais recentes do seu portfólio incluem nanomateriais que geram diferenciais importantes. Há pesquisas em andamento sobre o uso de dióxido de titânio nanométrico em acabamentos capazes de evitar o aquecimento de ambientes internos dos automóveis e dos prédios.
 
Os materiais do tipo free flow, lançados em 2008, ainda são consumidos em baixa escala. “São produtos indicados para reduzir gargalos no processo dos usuários, ampliando sua capacidade produtiva, mas isso perde a importância numa época em que os clientes se queixam de ociosidade”, lamentou. Esses tipos apresentam melhor escoamento nos equipamentos e sistemas de distribuição e evitam a formação de pó, característica que mantém as fábricas mais limpas e protegem a saúde dos usuários.
 
A Huntsman lançou em setembro o TR-88, um tipo de TiO2 obtido no processo cloro que pode ser usado em sistemas solventes ou aquosos, para formular tintas industriais ou decorativas. “Como esse tipo pode ser usado em vários sistemas, o cliente pode reduzir seu inventário, ou seja, cortar custos”, explicou.
 
Nas tintas de impressão, a companhia oferece grades de baixa abrasão, um para alto brilho e outro de alta opacidade. O tipo de alta opacidade pode ser usado em embalagens alimentícias, nas quais é recoberto por um filme plástico que confere o brilho final e impede o contato com o produto embalado. “Estamos estudando um tipo de alto brilho para contato direto com alimentos, que permitirá eliminar o filme de recobrimento”, comentou.
 
O mercado brasileiro de tipos especiais de TiO2 não se comportou muito diferente das commodities. “O começo de 2009 foi muito fraco, começou a melhorar no terceiro trimestre, mas não foi possível repetir o excelente desempenho de 2008”, comentou Camila Pecerini, chefe de produto para a América Latina da área de Inorganic Materials da Evonik. A empresa distribui produtos fabricados pela europeia Kronos, com foco nas especialidades para plásticos e tintas (impressão e decorativas). A Evonik mantém estoques locais desses produtos e também atua com negócios Indent com clientes de maior porte. Para a companhia, o TiO2 é estratégico pelo fato de complementar a linha de produtos com a qual atende seus clientes.
 
Como explicou, a venda dos tipos especiais é pouco influenciada pelas variações cambiais ou pelo imposto de importação, porque os preços são mais elevados em comparação com as commodities. Eles têm aplicações específicas, dependem de avaliação e aprovação, sendo muitas vezes determinados por normas técnicas. “A venda dos especiais só depende da atividade dos clientes e estamos prevendo que os resultados de 2010 conseguirão igualar os de 2008”, afirmou. Camila avalia o mercado mundial de TiO2 como bem abastecido, sem a possibilidade de escassez, principalmente no caso dos tipos especiais, mesmo com a sensível elevação da demanda global.
 
A Evonik lançou no Brasil três tipos criados pela Kronos em 2009. O Kronos 2360 foi desenvolvido para proporcionar elevada resistência a agentes externos e ao intemperismo para superfícies pintadas nas linhas automotiva (original e repintura) e coil coating. O Kronos 2315, indicado para os mesmos segmentos de mercado e também para tintas em pó, tem como diferencial a grande facilidade de dispersão, superior à do tipo 2310 (mais conhecido), propriedade obtida por meio de tratamento superficial. O Kronos 2305 entra nos sistemas de base solvente ou aquosa para tintas eletrostáticas, apresentando menor quantidade de íons solúveis que os insumos tradicionais. “Esses três novos tipos já foram tecnicamente aprovados pelos clientes, mas ainda estão em fase de tratativas comerciais”, disse Camila. Os preços das novidades são similares aos do tipo 2310.
 
Imposto suspenso – O Diário Oficial da União publicou na edição de 12 de fevereiro a Resolução nº 13 da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que reduziu a Tarifa Externa Comum do Mercosul aplicável ao dióxido de titânio tipo rutilo (NCM 3206.11.19) de 12% para zero. A medida entrou em vigor na data da publicação, mas está limitada à importação total de 95 mil t/ano, quantidade praticamente igual à que foi trazida ao Brasil em 2009. A decisão atendeu a um pleito da Associação Brasileira da Indústria de Tintas (Abrafati), motivada pelo fato de o único produtor nacional não ter capacidade física para produzir mais de 60 mil t/ano, quantidade insuficiente para atender à demanda nacional estimada em 150 mil t/ano.
 
Embora tenha sido comemorada, é possível que os efeitos práticos da redução tributária sejam nulos. “Ficamos um pouco mais competitivos sem os 12%, mas isso não é tão importante a ponto de mudarmos nossa estratégia”, avaliou Antunes. Ele recomenda aguardar a regulamentação dessa medida para verificar como vai ser controlado o ingresso do produto no país antes de qualquer providência. Ele admite a possibilidade de importadores afoitos esgotarem a quota antes do fim do ano, criando problemas para os importadores que mantêm um fluxo mensal constante.
 
Além disso, Antunes informou que a existência da alíquota obrigava a Huntsman a praticar um preço de tabela mais baixo para o Brasil, compensando o imposto. “Pode ser que adotemos os mesmos valores adotados para a América Latina e possamos reforçar nosso atendimento e serviços aos clientes”, comentou.
 
A Cristal-MIC foi surpreendida pela decisão da Camex. “Tínhamos sido consultados pela Abrafati sobre o pleito, contra o qual manifestamos, ao lado da Abiquim, nosso repúdio”, disse Ciro Marino. “A Camex nunca havia tomado uma iniciativa dessas sem consultar diretamente o fabricante local; isso abre um precedente grave.”
 
Marino explicou que 15% das vendas de TiO2 da Cristal no Brasil são supridas com material produzido pela companhia em outros países. A fábrica de Camaçari responde por 85% das vendas nacionais, operando praticamente só para o mercado interno. “Já não tínhamos nenhum estímulo para a produção local e, agora, ficou pior”, lamentou. A parcela importada será beneficiada pela medida, possibilitando homogeneizar os preços de venda em toda a região. “O consumidor não terá nenhuma vantagem”, alertou.
 
Como já havia explicado, a situação financeira dos produtores de TiO2 não é brilhante. No caso brasileiro, o quadro tem agravantes. “Há três graves assimetrias entre o produto nacional e os importados: o preço do gás natural, a carga tributária e o custo de capital”, informou Marino. Ele aponta como exemplo o gás natural dos Estados Unidos, atualmente três vezes mais barato que o nacional. Além disso, a eletricidade no Brasil também é muito mais cara do que no exterior.
 
No campo tributário, a atividade local é prejudicada por abrigar a atividade mineradora em uma razão social distinta. “A extração da ilmenita não gera créditos de ICMS e IPI para compensação futura”, comentou. O processo de produção consome entre 90 e 100 toneladas de água para cada tonelada obtida de TiO2. Essa água precisa ser tratada com insumos químicos diversos, sobre os quais incidem ICMS e IPI, mas estes não podem ser compensados. Além disso, as altas taxas de juros oneram a produção e a comercialização. Além disso, alguns estados brasileiros subsidiam as importações por meio de incentivos portuários, contra os quais a Abiquim moveu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). “O estado de São Paulo, maior mercado para o TiO2, não aceita esses incentivos e aplica uma tarifa compensatória de ICMS”, afirmou.
 
Marino também reclama da existência de regras distintas vigentes em outros países, com favorecimento tributário à exportação, câmbio administrado e incentivos oficiais. É o caso do México, cujas exportações para o Brasil gozavam de redução de 50% da TEC, agora zerada. Ou da China, com controle oficial (e artificial) sobre o câmbio. “Some-se a isso a nossa relação cambial de R$ 1,70 a R$ 1,80 por dólar para se perceber como é difícil competir”, disse.
 
Ele salientou que a Cristal opera em vários países, mas segue as regras ambientais e sociais mais restritivas por decisão própria. No Brasil, a empresa recebeu prêmio de economia de energia e tem reconhecidos trabalhos de proteção ambiental e responsabilidade social, especialmente com as comunidades vizinhas da mina e da fábrica.
 
Considerando a participação de produtos de origem mexicana e operações de draw-back, Marino estima uma alíquota média efetiva de 8% para a TEC na regra anterior. Com a Resolução nº 13, ele calcula uma renúncia fiscal direta entre US$ 16 milhões e US$ 17 milhões por ano. Além disso, o governo federal deixará de arrecadar outros US$ 4 milhões a título de PIS/Cofins. “Valerá a pena?”, indaga.
 
Apesar disso, ele nega atrito com a Abrafati, entidade que elogia pelo trabalho em prol da elevação da qualidade das tintas brasileiras, apoiado pela instituição de normas técnicas oficiais. O programa Coatings Care de sustentabilidade da indústria de tintas também mereceu cumprimentos. “Esse é o tema fundamental para a próxima década”, afirmou.